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Mostrando postagens de março, 2008

Soraia - Thiago Falosi(22/03/2007)

Sonhos. Orgânicos. Risonhos. Alegres. Inconstantes. Aliciados. Simples. Ornamento. Rostos. Alterados. Infelicidade. Acabada. Sensível. Óptica. Revestimento Alegre. Inflexível. Alternar. Sonhadora. Obliqua. Revelada. Atípica. Inquieta. Alucinada. Sobra. Original. Recomposta. Atrevida. Incerta. Almejada. Homenagem a uma grande amiga, esteja aonde estiver esse sentimento vai passar. Ela sabe bem do que estou falando.

Thiago - (Thiago Falosi - 21/03/2007)

Teimosia. Histórica. Inviavel. Autroísta. Gostoso. Ornamento. Trabalho. Hiena. Incrivelmente. Aliena. Gerencia. Óbivio. Tranasporte. Hilário. Indecente. Alimento. Guerreiro. Onomatopeico. Translado. Honesto. Inocente. Alcançado. Gustativo. Olfativo. Trancado. Herege. Inconseqüente. Alívio. Guinchado. Orado. Típico. Holocausto. Ignorante. Alternado. Galhofado. Ormanentado.

Explicação.

Minhas ideias gostam de serem expostas, meus dedos adoram escrever, e eu acho que escrevo bem. Isso é uma resposta que nunca dei a todos que me perguntam porque mantenho um blog onde só existem textos, poemas, devaneios de minha humilde mente que, mesmo limitada pelo pouco talento, consegue transcender e analisar "tudo" o que me cerca. Claro que isso é a forma mais reduzida de ser o que sou, minhas impressões e marcas de como sou, ou como vejo, são mais amplas e confusas, mas gosto de mostrar minha confusão, sei que algumas pessoas gostam de ver isso. A simples ideia de me mostrar me causava muita insegurança de início, a gente sempre duvida de nossos talentos, mas aprendi que não deveria me preocupar com as opiniões que estavam ali, afinal tudo o que está escrito são as minha opiniões também, logo nada poderia estar errado. Segui em frente fui lançando minhas ideias, no início totalmente disformes e pobres de conteúdo, mas fui me obrigando a ler e a enxergar coisas nova...
Quantidade - (Thiago Falosi - 20/03/2007) Quantas coisas se escondem num sorriso? Quantas vidas sofrem sem ser preciso? Quantas coisas se valem do impreciso? Quantos nobres falam de improviso? Quantas notas saem do incisivo? Quantas caras enrugam por um siso? Quantos rostos emergem de Narciso? Quantas músicas andam em ouvidos? Quantos amores terminam desmedidos? Quantas vozes estouram meus ouvidos? Quantos amigos se sentem divididos? Quantas mentes são iludidas? Quantos caminhos a serem seguidos? Quantas formas a serem erguidas? Quantas missões a serem erguidas? Quantos momentos não vividos? Quantas léguas tenho percorrido? Quantas lágrimas vi escorrido? Quantos poemas lidos? Quantos finais a serem vistos?
Ah...Virgínia (Thiago Falosi - 07/03/2007) Virgínia vivia intensamente sua vida, tudo que parecia novo e interessante chamava sua atenção, Virgínia sempre tinha um novo amor sempre se definia por uma pessoa intensa, sempre fora assim. Virgínia era um monte de coisas e mesmo assim sempre a atraia novos horizontes, suas vistas enxergavam muito além do que era apresentado, servia sempre de ouvido a quem quer que fosse. Imaculada aos olhos dos próximos é também fonte de pura vida mundana para muitos, tem função importante na vida dos seus, serve de pivô ou pilar para uma calma de todos. Virgínia era ao mesmo tempo sua e de todos, não tinha seu papel definido nem para ela mesma, sabia apenas que não gostava de pertencer ao mundo em que estava inserida, sonhava em ir muito longe a não poderia ser daquele jeito, só poderia ser longe desta triste sina em que era colocada todos os dias. Mesmo assim conseguia se desenvolver bem dentro dos seus limites, ora impostos por ela ora pela escassez do ...
Cônica Sobre Nélson (Thiago Falosi) Dificuldades existem, isso é um fato. Todas as vezes que se vê assim, em apuros, Nélson dá meia volta e deiste de tudo. Nélson, sujeito mais besta, espera que sua vida seja feita pelas escolhas que deixou de fazer. Nélson sujeitinho limitado, se dá ao luxo de cirticar a todos que enfrentam suas escolhas, dizendo "é perda de tempo, dinheiro e saúde". Dizia em alto e bom som que vai esquecer seus inimigos, apenas volta e não briga com ninguém. Assim, ele seguiu por toda sua eternidade, apenas seguindo, sua maior preocupação era passar despercebido. Nélson, que sujeito mais estranho, sem vontades, era apenas um executor de ordens, parecia até que não pensava. Constantemente era visto saindo de locais esquisitos, na companhia do chefe, inclusive seu casamento acabou por conta disso, sua esposa não suportava mais essa monotonia, deu-lhe um grande "pé-na-bunda". O sujeito sem jeito esse Nélson, morreu de enfarto aos 43, motivo? Não ague...
Depois. (Thiago Falosi) Fim da linha fina Caminhos fechados pelo choro Luz que vinha de reflexo Cor que age em denconexo Palavra que chega do vazio Depois de ver vida Segue-se em desalinho Dor que cura a felicidade Clima que te leva a exaustão Findo processo Taxativo Depois que venho da imensidão. Mundo chegado da glória Toque que leva a loucura Depois de paz, amargura. Depois de dor, candura Depois de dor, travessura Depois de dor, armadura Depois de dor, doçura Depois de dor, o outro lado da rua Depois do depois, coisa futura Depois do depois, loucura Depois do leve, depois depois, depois, depois.
Crise em Três Versos. (Thiago Falosi) Troca de Ponto. Ponto de Força. Forte. Fase do mundo Frio. Frio que domina o ser. Mundo Crise da vida do aquém. Vida além do ser. Ponto. Homem que força. Força que caminha. Ser. Classe que inflama. Inflamação sempre sadia. Agente. Volta que condena. Pena que revolta. Justa. Mundo que está. Ser do que existe. Homem. Ordem que vem de sonho. Sonho que inferniza. Luz. Viagem que não termina. Fim sempre anunciado. Poema.
Baby (Thiago Falosi) Baby, deixa o som rolar Deixe a vida sair, o céu se abrir Baby, I am so alone Deixe de maldade, vem sonhar Baby, deixa de frieza, vem comigo Baby, você me faz assim. ME faz feliz, me deixe assim Baby, foi assim Baby, é assim.....
Sina (Thiago Falosi) Forte, alegria Triste, sina Força, vida Calma, sina Sina Procura, tropeço Força, sina Sina Faia, cálida Contínua, sina Altar, procurado Invencível, sina Constante e sem fim Sina
Daonde (Thiago Falosi) Chão, Da mesma forma de colchão. Da luz da vida e a escuridão. Do confronto certo mesmo sem destruição. Não, Da forma viva de paixão. Da coisa nova, pulsação. Do tempo que a correr, Deixa a vida por um vão. Som, Do grupo firme da paixão. Da vida feita de ilusão. Do corpo inerte em visão. Dom, Da escrita plena sem fusão. Da coisa armada por noção. Da cópia vital do som. Vão, Da Fresta aberta por fissão. Do sonho lindo, ficção. Do fim eterno desse dom.
Professor, o que é mediocridade? (Thiago Falosi) - Os medíocres são reprodutores de realidades, isto é, a força que mantém viva a ignorância do país. Essa afirmativa garante que o (triste) fim doa produtos seja uma vida marginal e sem sentido, com pessoas não sendo tratadas pelo ponto de partida da cidadania. Realidade cada vez mais propagada dentro do sistema nacional, principalmente no ensino. Tudo exposto acima causa uma distorção aumentada e contínua, professores tratados como bichos, tendo que assumir o papel de selecionador dos que tem ou não chance, acarretando em uma seleção, longe de ser natural, cruel e baseada, muitas vezes, na simpatia ou não com determinado aluno. Não descartando o erro do aluno, que por vezes não pensa no seu futuro, ou na sua vida, caberia ao mestre trazer formas de inserir o aluno, nunca julgá-lo, e ao aluno é respeitar a postura e avaliar a disposição do mestre. Enfim, conforme a anulação de ambos pode-se arruinar com a função da formação e acaba-se em...
Face? (Thiago Falosi) Fase? Força contínua. Fase? Método e força. Fase? Cria e destrói. Fase? Faz e refaz. Fase? Fraco e forte. Fase? Fundo e findo. Fase? Folha e fruto. Fase? Fino e fútil. Fase? Face e fronte. Fase? Frente e fim. Fase?
Confuso (Thiago Falosi) Som.... Tic-tac, tic-tac, tic-tac Luz... Sol, lua, lua, sol, sol, lua. Frio... Gelo, frio, frio gelo, gelo frio Calor... Fogo e vento, fogo e vento, Você..... Baixo e alto, alto e baixo. Tempo.... Tic-tac, tic-tac, tic-tac Revolta.... Som, explosão, vida, Fim..... morte, sorte, forte Meio... Rede, terra, isca Nada.... Tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic....
Crônica sobre minha irmã. (Thiago Falosi) Vai passar nessa avenida um samba popular. Assim vivia desde que se entendia por gente, fazia e trazia consigo a maior cultura popular que conhecia, andava aos beijos e abraços da sua memória e se orgulhava daquilo que parecia ser sua maior virtude. Maria. A verdade era Maria e sua certeza de que fazia o bem sobre o mundo e, portanto, mereceria ao menos o respeito alheio. Vida sempre baseada nos preceitos e conceitos do nacional, sempre figurou as páginas dos melhores ambiente do samba de primeira, tida como rainha da Lapa, Mangueira, princesa da Portela, Estácio de Sá. Fazia com eximia maestria o caminho entre todos os berços da boa e clássica cultura carioca-brasileira, da qual era defensora e admiradora. Mesmo assim, via falhas no relacionamento e na vida dessa cultura, se via por diversas vezes entre as melhores e piores sensações da vida, o medo iminente de não enxergar somente o melhor disso era angustiador. Para evitar este tipo de coisa...
Caminhada (Thiago Falosi) Ando me travando e entrevando os outros em minha volta, Ando meio disforme e sem rumo, talvez nem volte Ando meio desligado de forma a não ser formado Ando apenas para não ficar parado. Ando porque me faz pensar em devaneios Ando de qualquer jeito Ando vindo de onde não sei Ando pra onde nem vou Ando meio inquieto com fome de ver o mundo Ando meio encantado com a forma de nascer da vida Ando meio entendido, desanimado, invertido Ando meio enciumado e pervertido, meio arrasado Ando meio triste e bobo, feliz e esperto Ando meio sem sorte, mas forte e de peito aberto Ando meio sem parar, meio sem cessar Ando rápido para não doer nem machucar Ando pensativo e conclusivo Ando meio taxativo Ando porque aprendi a caminhar Ando porque preciso me libertar Ando, andei e vou andar Ando ainda sem explicar Apenas ando sem parar.
Como se fazem respeitos.(Thiago Falosi) Todo texto tem o seu valor, muito embora não saibamos o que muitos querem dizer, é como em uma fotografia, em que o infeliz modelo não sabe porque o daquela posição, só o autor sabe ao certo o que pode ser feito através da luz e das sombras. Crônicas de como escrever são prefácios de falácias sem a menor importância e qualidade, defendem-se modelos para todo o tipo de texto e de obra, quando na verdade o que deveria ser defendido é meramente a comunicação entre o autor e o leitor, porque o que um faz depende do ponto de vista do outro. Assim, poderia agora começar a fazer um longo discurso sobre a liberdade de expressão, mas, ao contrário, vou apenas dizer que ser livre passa por pensar livre, respeitar o que todos dizem e o que querem, mesmo que seja muito feio ao nosso gosto, o que importa é o outro, sempre relevar sua opinião é o mais importante. Ultrajante forma de ver as coisas no início, visto que somos treinados para parecermos donos de n...
Formas de te ver.(Thiago Falosi) Pensando em formas musicais, De certa forma totalmente disforme, De concreto só o que não sei, Sem maiores prenúncios de conforme Com a classe da aristocracia, Vindo em meio do não constituído Visto do meio do nada Acionado por qualquer meio Puro, Cálido, Forte, Incansável, Você
Onomatopéias.(Thiago Falosi) Piu. Pow. Soc. Toc. Vida. Blargh. Troimf. Poin. Morte. Au. Miau. Cocorocó. Pensa. Roinc. Grrrrrrr. Vrum. Fica.
Adjetivado.(Thiago Falosi) Feliz. Alegre. Satisfeito. Sofredor. Andarilho. Encucado. Pensativo. Adjetivo. Irritado. Adjetivado. Ajeitado. Endiabrado. Endeusado. Enciumado. Enfatizado. Ajuizado Efetivado. Recolocado. Retrabalhado. Realçado. Deslocado. Desbocado. Safado. Adverbiado. Finalizado.
Poemando. (Thiago Falosi) Andando. Falando. Pensando. Fazendo. Ficando. Matutando. Criando. Dizendo. Solicitando. Organizando. Precisando. Escrevendo. Finalizando.

A encomenda.

Não demorou muito, veio de repente, chegou sem ser anunciada e fez muita coisa mudar num curto espaço de tempo. Assim, como quem quer mudar muita coisa não conseguiu mudar tudo o que foi descrito ou visto, mas transformou o essencial para sua instalação. Foi fazendo tudo o que queria sem encontrar resistência, sem perceber que poderia estar tomando espaço alheio e mesmo assim seguiu em frente.Viu que sua principal virtude não poderia ser seu ponto forte, mas viu nessa fraqueza a franqueza necessária para ter seu espaço desenvolvido. Mesmo assim, sem saber que resultado seu trabalho teria fez-se através dos tempos como última alternativa dos seus criadores. E assim seguiu viagem. Visto que sua candura poderia tratar-se apenas de filosofia apressou-se me reafirmá-la, e dizer que tudo o que queria era apenas ser o melhor possível em todos os momentos. Nem assim era feliz. Sua principal dúvida era se sua dívida divina aumentara por conta desses tropeços e se seria ela apenas boneco de vont...

Crônica de Saída

Mesmo depois de muito comemorar algumas coisas, temos a nítida sensação de que o que passou vai fazer muita falta, seja pela rotina estabelecida e desenvolvida ao longo de muito tempo, seja simplesmente pela companhia que durante muito tempo foi o que você tinha em mãos, ou em palavras. Saudosismo? Talvez, mas de fato somos sempre levados por sentimentos que surgem nas últimas horas, sempre quando nos vemos fechando uma porta que não faz parte do seu futuro. Passamos por muitas transformações ao longo do tempo, mas sempre nos vemos as voltas com sensações que nem do alto de toda a evolução conseguida poderemos explicar. Difícil falar de coisas abstratas, mas fácil de lidar com exemplos, depois de um curto período de vida o desenvolver do ser humano é notável, principalmente quando é preciso se enquadrar em um modelo exigido por um lugar, não para ficar com uma marca do local, mas para se adaptar as condições exigidas pelo ambiente. Usando a regra de que só os mais aptos sobrevivem se c...

Busca Insasiável pela resposta Impossível.

Algo lhe parecia estranho. Alguma coisa fazia ele deixar de lado suas principais atividades. Alguma coisa. Talvez fosse seu sentimento de vazio, suas novas aventuras o levaram apenas a mais e mais hipóteses para escrever, mas nada lhe deu a sensação de concreto. Esse vazio o incomodava muito, mas ele nem sabia o que era para poder reclamar sua angústia, apenas sentia. Então, começou sua busca interminável por uma resposta dentro dele mesmo, sobre qual ser ele seria e, mesmo assim, sua busca estava apenas no começo, sempre. Nunca soube o que procurava só sabia que procurava uma resposta e exatamente uma resposta. Findo o processo só se deparou com mais e mais perguntas, questionamentos que ele nem sabia da onde vinham, só perguntas, só dúvidas, só coisas sem sentido, enfim, tudo o que ele não precisava. Lançou mão de seu bloquinho e passou a anotar todas as perguntas que vinham a sua mente, e de repente, se descobriu jornalista, mas não era satisfatório, se refez mais uma vez e se desco...

O Calor dos dias intermináveis de trsitezas e espantos.

Esses dias de calor me fazem pensar em muitas coisas, entre elas como seria bom se não ocorressem imprevistos na nossa vida, mas mesmo assim, sem tê-los nossas vidas seriam profundamente incrédulas de sentido e sem nenhum tipo de graça, ou melhor ainda terríamos vidas sem vidas ou sem adrenalina. Assim, dentro dessa ótica, podemos ver que todas as vidas são sempre um objeto de um anseio maior do que se pode ter dentro de uma realidade que sempre foi muito menos do que poderiamos ver, sentir, ouvir, falar.Enfim, sempre pensei que minha vida tivesse realmente alguma importância, nunca antes tinha desconfiado de minha diminuta pessoa, despois dos grandes acontecimentos desse início de ano, vejo que realmente os Papas, lídres, presidentes são grandes pessoas, todavia padecem da mesma forma que todos os outros seres que não tinham muita relavância, só são vitimas de seus postos. Racionalmente posso dizer que ninguém sofre tanto pela morte de uma dessas pessoas, ou melhor, se sofre, mas não ...

Quinto Poema: Saudades

Estou com saudades, Saudades de uma vida que tinha e nem sei se dá para ter de novo. Estou com saudades do carinho que eu ganhava e do cafuné que dava. Estou com saudade... Estou com saudade do teu abraço do papo bobo, da conversa fiada. Estou com saudade da minha forma de me vestir, bem sem forma. Estou com saudade do seu jeito de me olhar sem eleger forma nenhuma. Estou com saudade... Estou com saudade da minha tristeza de quando você não me ligava, Estou com saudade da minha raiva das ligações sem parar. Estou com saudade de te ver nos meus olhos Estou com saudade... Estou com saudade do cheiro, do suor, do mal-humor. Estou com saudade das diabruras, dos desgostos. Estou com saudade do jeito meio torto de ser você mesmo. Estou com saudade... Estou com saudade suas, minhas, até das alheias. Estou com saudade....Estou com saudade... Estou com saudade... Estou com saudade... Apenas com saudades. Thiago Falosi Minha Gente, nunca escrevi nada tão clichê, mas foi para expressar uma agústi...

Crônica sobre mim mesmo

Uma jovem lembrança de muito tempo nos vem sempre a cabeça, mas seriamente não necessariamente ela é exatamente o que se espera de um lembramça, muitas vezes ela apenas é um flash de memória que vem e vai como sempre ocorreu. Sendo assim, eu mesmo posso nem me lembrar com exatidão o que me motivou a escrever. Realmente, nem sempre sabemos o que nos dá forças para dar o segundo passo, apenas começãmnos a caminhar be a vida nos trás um sensação de que é isso mesmo que devemos fazer, e se isso não ocorre, sempre, sem sombra alguma de dúvidas, paramos e damos um passo para trás. Posto isso, vejo então uma nova coisa que me apareceu como se estivesse vindo de forma incoerente, ou como se fosse a maior das novidades: Me reencontrei com meu passado, como descobri isso, simples, de novo saí em defesa de uma pessoa que me parecia frágil, mas se mostrava muito forte. Sempre desse jeito, porque eu não paro de pensar, agir, me mover, respirar, falar assim. Minha alma não pode ser tão complexa a po...

Quarto Poema: Relógio Matador

Tic-tac,Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac. Passa tempo, tempo passa. Vida chega, vida passa. Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac. Passa mundo, passa mano. Passa Filho, passa amando. Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac. Passa tempo, volta vida. Passa mal, passa ferida. Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac. Passa clima, passa festa. Passa fim, morte presta. Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac. Passa frio, passa onda. Passa fera, volta dor. Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac. Passa vida, volta forte. Passa mundo, passa terra. Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac. Passa vida, vida passa. Morte chega, tempo pára. Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac, Tic...

Terceiro Poema: Poema do Amor ausente

Pensei em fazer da minha vida uma coisa tola Encarei que minha verdade seria, para todos, uma incerteza Vivi, pensando que você era minha única alternativa Desisti de todo a minnha sentimentalidade, me fiz assim. Aprendi que por tudo que falo pago um preço sem fim nem fiador. Assustei-me quando vi você sem mais nem menos. Escutei minha alma gritar, surpirei você e por você. Andei sem rumo e espero nunca mais te ver Viva por deus num sem fim superior Anda e ama sem mim, poque você sabe que não posso ser seu Pára de me achar de um jeito que foi só teu. Vamos caminhar só com nossos passos. Eu sei porque me fizeste assim. Sei que me quer na vida como um quadro Me faz relíquia como se nunca conseguisse me entender. Desista, nós somos apenas boas almas Se fecha e ganha vida como borboleta Termino aqui uma fase Desculpa-me se você me machucou Ignora-me eu fiz nascer seu ódio. Agora, me mate por dentro. Prova que vive sem mim e que sou inútil Me faz chorar porque eu preciso. Termina com minha ...

Crônica do Amor ausente.

Não estava esperando tanta coisa acontecer assim tão rápido, mas se deu conta de que enfim chegara à plenitude de sua existência. Assim continuou a pensar que era o ser mais feliz do mundo, cheio de saúde e vigor para fazer o que dera na telha. E assim Teobaldo seguiu sua vida, cheio de lamúrias, mas com toda certeza que era o melhor do mundo. Passando por bons e maus momentos, seguia sempre em frente, porque sentia uma felicidade mesmo quando tudo dava errado, otimista sempre se via rodeado por muitas pessoas que lhe queriam bem e lhe faziam bem, muito bem. Com isso, apenas restavam a ele aventuras, desventuras, confusões, mas nunca aquele bater descompassado de coração, sempre alguma menina, sempre alguma vagina, sempre alguma fulana, que nem sempre se lembrava do nome. E foi crescendo uma vontade meio louca de se apaixonar, viver um romance, alguma aventura que o levasse a ter uma briga conjugal, ou uma "greve de sexo", ou apenas as saudades. Teobaldo via que aos poucos se...

" Entre duendes e fadas a terra encantada espera por nós"

" Entre duendes e fadas a terra encantada espera por nós". Isso é realmente uma lembrança da minha infância, não que ela esteja muito longe, mas resolvi lembrar de algumas coisas hoje, não sei bem porque, mas me lembrei. Deve ser porque estou escutando a muito tempo que eu tenho "20 e poucos anos e acho que tudo é para sempre", sei lá algumas pessoas parecem não crer que outras pessoas de 20 anos pensam em futuro, passado e presente tudo, quase sempre, ao mesmo tempo, mas utopias a parte entendo um pouco a falta de credibilidade da minha geração. Passamos muito tempo em frente aos Ataris, Master Systens, Mega Drives da vida e esquecemos de interagir com o ambiente, mas fomos empurraos a isso, toda massa de propaganda e de impaciência de pais que trabalham demais, nos forçaram a isso. Parece papo de menino revoltado, mas é uma análise um pouco imparcial sei que temos nossos erros tmbém, mas nossa parcela de culpa é desculpável porque éramos crianças. Mesmo assim, fom...