Crônica de Saída

Mesmo depois de muito comemorar algumas coisas, temos a nítida sensação de que o que passou vai fazer muita falta, seja pela rotina estabelecida e desenvolvida ao longo de muito tempo, seja simplesmente pela companhia que durante muito tempo foi o que você tinha em mãos, ou em palavras.

Saudosismo? Talvez, mas de fato somos sempre levados por sentimentos que surgem nas últimas horas, sempre quando nos vemos fechando uma porta que não faz parte do seu futuro. Passamos por muitas transformações ao longo do tempo, mas sempre nos vemos as voltas com sensações que nem do alto de toda a evolução conseguida poderemos explicar.

Difícil falar de coisas abstratas, mas fácil de lidar com exemplos, depois de um curto período de vida o desenvolver do ser humano é notável, principalmente quando é preciso se enquadrar em um modelo exigido por um lugar, não para ficar com uma marca do local, mas para se adaptar as condições exigidas pelo ambiente. Usando a regra de que só os mais aptos sobrevivem se consegue entender o que faz uma evolução saltar de "Calma aí, Eu sou devagar".Para "Ué, já acabou, se precisar estou aqui".Isso é definitivamente uma grande marca que nem sempre pode ser compreendida, mas presente e festejada, ora por você ora por outros.

Exemplos à parte, depois de relutar muito somos obrigados a aceitar o fim de ciclos, com certeza de que fomos o melhor possível, se não seremos sempre culpados por alguns de nossos dissabores. Encerrando a questão poderíamos deixar de lado as saudades e falar de outras coisas, mas que fique registrado:
Eu nunca usei "Monanje"
Eu nunca sentei no "Bandangão"
Eu nunca visitei o "Walter Coiffeur"
E principalmente: "Eu adoro a Chefinha"

Gente eu sei que isso não está bem escrito, mas é uma homenagem as pessoas com quem convivi durante 2 longos anos, e com muita confusão deixo aqui meu testemunho: Eu Sobrevivi!!!!!

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Tradução (Thiago Falosi - 07/01/2012)