O Calor dos dias intermináveis de trsitezas e espantos.

Esses dias de calor me fazem pensar em muitas coisas, entre elas como seria bom se não ocorressem imprevistos na nossa vida, mas mesmo assim, sem tê-los nossas vidas seriam profundamente incrédulas de sentido e sem nenhum tipo de graça, ou melhor ainda terríamos vidas sem vidas ou sem adrenalina.
Assim, dentro dessa ótica, podemos ver que todas as vidas são sempre um objeto de um anseio maior do que se pode ter dentro de uma realidade que sempre foi muito menos do que poderiamos ver, sentir, ouvir, falar.Enfim, sempre pensei que minha vida tivesse realmente alguma importância, nunca antes tinha desconfiado de minha diminuta pessoa, despois dos grandes acontecimentos desse início de ano, vejo que realmente os Papas, lídres, presidentes são grandes pessoas, todavia padecem da mesma forma que todos os outros seres que não tinham muita relavância, só são vitimas de seus postos. Racionalmente posso dizer que ninguém sofre tanto pela morte de uma dessas pessoas, ou melhor, se sofre, mas não são tão próximos de nós, mesmo que sejamos seus maiores fãs, e por isso sua falta é rapidamente curada ou lembrada sem mágoas.
Dentro deste aspecto, posso dizer que nesse fim de semana o que mais me entristece é a morte do meu cachorro, quem além de brincar e de ser muito engraçado, definitivamente, me achava uma pessoa essencial na sua vida, e isso sim vai me tirar a certeza de que sou importante. Depois de ontem existe menos um ser que satisfaz minha necessidade de ter importância para alguém.