Caso Perdido! (Thiago Falosi 03/06/2013)

Caso perdido!
             É essa a expressão de quando não se consegue enxergar solução, saída, alternativa. Caso Perdido!
Hoje o modelo e educação é isso, ou seja, estamos vivendo um momento onde todos estão perdidos, todos somos parte desse caso, todos. Educar, num sentido amplo, passa por saber direcionar, saber indicar um caminho, uma resposta aos questionamento feitos, de maneira geral, pela sociedade. Educar é parte de um processo deveras complexo que começa quando pais e país estão, pelo menos, em sintonia, veja bem, não foi dito "de acordo", foi dito em sintonia! Sintonia no que tange o papel da educação, no que corresponde ao objetivo geral do desenvolvimento. Educar hoje é quase impossível.
          Como assim? Hoje o necessário para educar é ser mágico, é ser diferente, criativo, mas como educar pessoas sem perspectiva? Como ser diferente se sua única resposta é negativa? Que desafios são esses? Não chegaram a resposta alguma.
      Todas essas perguntas permeiam o pensamento de todo profissional de educação, todas. E, com certeza, todos eles pensam, sem cessar, em soluções ou, ao menos propostas para tudo que está relacionado com o ato de educar. A partir disso, surgem dezenas, centenas, milhares de outras perguntas que podem ser resumidas a: "O que fazer para ensinar quem não quer aprender?"
          Hoje, não se sabe exatamente o porquê, o aluno simplesmente não quer, simples assim. Hoje o aluno se satisfaz em ser pouco, ser média, ser só mais um. Isso está impregnado na cultura, no comportamento, na filosofia deles. E como cobrar deles uma coisa que eles não sabem o que é? Assim vê-se um diversidade de acontecimentos que afastam educadores, pensadores, profissionais e, infelizmente, alunos. Hoje, se está vivendo a ótica da distância.
          Existem tentativas, a maior parte das políticas públicas visa integrar pais e país na mesma diretriz, pelo menos a princípio. Todavia, o reflexo disso tem sido uma distorção do objetivo final, o compromisso é só com o auxílio, não com a melhora. Como se resolve? Como se muda isso?
          A quantidade de questões é quase infinita. E respostam faltam. Hoje pensar é ruim, ter compromisso é ruim, ser correto é chato. Logo o professor se perdeu, sumiu dentro disso tudo.
          E aí? Como se posicionar? Complicado, difícil, impreciso. Este é o caso, agora decida: Perdido ou não?

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